Resumo de 2023 e perspectivas para 2024

Comecei o ano de 2023 com a meta de ler 24 livros, ou seja, 2 livros por mês, algo alcançável, porém desafiador, tendo em vista todas as mudanças que ocorreram nos meus hábitos de leitura, sendo a principal delas a minha mudança de emprego.

Essa questão do emprego “novo” se desenrolou ainda mais, pois mudei de área e agora eu sinto que tenho uma carreira a construir (até então sentia que tinha apenas empregos aleatórios), iniciei uma faculdade na área e estou fazendo duas formações enormes que demandam bastante tempo.

O trajeto para o trabalho, que antes era meu principal tempo dedicado à leitura, foi reduzido de 2 horas para 20 minutos. Parece que agora tenho mais tempo livre? Ledo engano, uma vez que antes eu tinha horário flexível e agora trabalho numa indústria altamente toyotista e cheia de cultura japonesa nos processos.

Mesmo diante desse rigor no trabalho, redução de tempo de leitura nos ônibus e inclusão de vários cursos para estudar, ainda consegui ler 36 obras (Incluindo HQs, Mangás e livros… Além dos materiais da faculdade que não foram contabilizados, é claro, mas se contar tudo TUDO mesmo, foram 56).

Então, vamos ao que interessa.

Melhores leituras

  1. Estatística: o que é, para que serve e como funciona?, do Charles Wheelan

    Se alguém me contasse há alguns anos que um livro de Estatística estaria entre as minhas melhores leituras do ano, eu riria como se não houvesse amanhã, mas a vida é uma caixinha de surpresas, não é mesmo?!
    Comecei a leitura dessa obra para ter um contato mais leve com os temas de estatísticas comuns na minha rotina de trabalho como Analista de Dados e acabei me apaixonando completamente pela minha área e pelas brincadeiras possíveis com os números.

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  2. A redoma de vidro, da Sylvia Plath

    Protelei essa leitura por muito tempo e me surpreendi com o quanto me identifiquei com a protagonista, que foi assunto desse artigo AQUI.

    Eu não tinha publicado nada em 2023 no blog até me deparar com esse livro, que me levou a escrever o artigo sobre Esther Greenwood acima linkado.

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  3. Aurora: o despertar da mulher exausta, de Marcela Ceribelli

    O podcast Bom dia, obvious foi minha grande descoberta do ano, pois vários episódios trouxeram as palavras necessárias que eu estava precisando para concretizar alguns pensamentos que vinham se construindo na minha cabeça, consegui dar nome aos bois a partir de então.

    Tirando a parte de acreditar em signos, a curiosidade e a avidez por conhecer as coisas fez com que eu me visse muitas vezes na Marcela e a maneira como ela consegue expor os medos femininos que estão dentro da gente e mostrar que isso é mais normal do que imaginamos foi um verdadeiro alento.

    Ao ler Aurora, parei para refletir sobre a glorificação do “ser ocupado” e quanto isso (ainda) me consome, identifiquei o meu perfil de impostora como uma mistura da Perfeccionista “sente-se impostora porque sua necessidade de controle e perfeição a faz acreditar que não é tão inteligente/capaz/amável quanto os outros pensam que é. Elogios a constrangem porque nunca está perfeito, sempre poderia ter sido melhor.” p. 115 com a Gênia “sente-se uma fraude simplesmente porque não acredita que seja naturalmente tão inteligente ou competente quanto deveria.” p.115.

    Durante essa leitura, levei pautas para discutir com os colegas de trabalho, como o papel da mulher boazinha, por exemplo, todos os capítulos renderam várias horas de reflexão e discussão, acabei fazendo um mini clube do livro sem que ninguém percebesse, hahaha.

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  4. Gen pés descalços, de Keiji Nakazawa

    Iniciei a leitura da série Gen, que se passa no Japão durante a Segunda Guerra Mundial, mais especificamente, no ano da bomba de Hiroshima e Nagazaki. É um mangá autobiográfico que traz a dura realidade da guerra sob a perspectiva de uma criança. Ainda estou lendo a série, que é bem triste, então acabo dando longas pausas entre um volume e outro.

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  5. A Psicologia Financeira, de Morgan Housel

    Iniciei o ano de 2023 lendo muitos livros sobre finanças e esse foi o que mais me tocou, principalmente por trazer a vibe de que não precisamos de muito para viver e foi o que me fez dar o start para começar a guardar dinheiro (que me ajudou MUITO durante a reforma que fiz aqui em casa, se não fosse por isso, teria passado sérios apuros financeiros).

    Ter uma vida financeiramente saudável é muito mais sobre psicologia do que sobre economia em si, uma vez que o endividamento geralmente começa quando a pessoa quer mostrar posses e acaba gastando mais do que o que ganha. Para manter os gastos dentro da margem orçamentária, é necessário ter uma cabeça centrada no que realmente precisamos.

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Como nem tudo são flores… Vamos falar também sobre os “nem tão bons assim”.

Piores Leituras

Para não esticar demais, serei sucinta. Minhas piores leituras foram: On the road, do Jack Kerouac, Garota Exemplar, de Gillian Flynn (falei os motivos lá no GoodReads), e o mangá Happiness (parei no primeiro volume).

Corrida

Tive um ótimo ano nas corridas de rua, subi em 6 pódios e bati meu Record Pessoal nos 5km (Itaitinga, completei em 23’02”) e nos 10km (Beira Mar de Fortaleza, completei em 49’59”), também fiz meus primeiros 15km em treino (Maranguape, completei em 1h23m09s).

Resoluções para 2024

No ano de 2023 doei muitos livros físicos para aliviar mais as prateleiras daqui de casa, nos últimos 2 anos, devo ter levado uns 500 livros ou mais para diferentes bibliotecas. Só no último mês foram mais de 100! Percebi o quanto estava me tornando uma acumuladora de livros, pois mesmo depois de ter tirado uma biblioteca inteira, ainda tenho tantos livros que não consigo nem organizar nas prateleiras que tenho no quarto.

Minha vontade mesmo era migrar 100% para uso de bibliotecas e kindle, mas ainda não tenho esse desprendimento para realizar tal feito, mas é algo que está no meu radar.

Da última limpeza que fiz, restaram apenas os clássicos, livros que tenho algum apego sentimental ou livros técnicos que preciso pra fazer alguma possível consulta por causa do trabalho. Com relação aos mangás, deixei apenas o Gen, o Punpun e o Monster (esse ainda preciso completar). Todos os outros que li apenas uma vez e que tinha zero vontade de reler foram para biblioteca.

Sobre as metas de leitura, não queria pensar em um número, mas como vou preencher o desafio de leitura no GoodReads, colocarei 24 novamente.

Mutirão de limpeza do Ambientar-se Maranguape

Hoje, dia 6 de junho de 2021, ocorreu na trilha do Brisa, no bairro Outra Banda da cidade de Maranguape, o mutirão de limpeza organizado pelo grupo Ambientar-se.

Os jovens idealizadores têm “como missão social, manter a biodiversidade da serra de Maranguape conservada, por meios ecológicos e educacionais“.

Subimos a serra até o paredão conhecido como Brisa, uma estrutura abandonada que virou ponto de encontro de visitantes, e descemos realizando a coleta em dois grupos, um acompanhou o curso do rio e outro a trilha.

A grande questão é a falta de educação ambiental, pois as pessoas que vão se divertir no local não recolhem o próprio lixo, poluindo o rio e prejudicando a fauna e a flora local.

Esta é a terceira ação do grupo e a próxima ocorrerá no dia 20 de junho de 2021 na estrada do Cascatinha.

Confira as fotos:

Malala para leitores de 8 a 12 anos

Malala é uma jovem ativista que ganhou destaque por sua luta pela educação feminina, chegando a ser baleada por sua militância. Todo o empenho dela por sua causa resultou em ser laureada com o Nobel da Paz.

O livro autobiográfico da Malala é forte e inspirador. Com a proposta de levar a história dessa jovem guerreira, a Editora Seguinte trará ao Brasil uma edição com ilustrações e texto adaptado para a faixa etária de 8 a 12 anos.

Achei uma ótima proposta para crianças e pré-adolescentes terem um primeiro contato com diferentes culturas e com o peso da importância da educação para todos.

Nobel de Literatura 2020 | Louise Glück

Hoje, dia 8 de outubro, saiu o resultado do Nobel de Literatura de 2020 e a ganhadora foi a poetisa e ensaísta estadunidense Louise Elisabeth Glück.

Ilustração de Louise Glück, vencedora do Prêmio Nobel de Literatura 2020 — Foto: Nobel
“por sua inconfundível voz poética que, com beleza austera, torna universal a existência individual”

Mesmo com vários prêmios ao longo de sua jornada, Louise Glück até o momento não teve sua obra traduzida para o português brasileiro.

Alguns de seus livros:

A Village Life
Wild Iris
American Originality
Poems 1962-2012

Projeto Leia para uma criança, do Itaú Cultural

Live para uma Criança

Olá, leitores!

É com enorme prazer que venho informar um dos projetos mais lindos envolvendo livros que existe atualmente, que é uma iniciativa do Itaú Cultural com a Companhia das Letrinhas (selo da Companhia das Letras).

Anualmente, no mês das crianças, o projeto distribui livros para quem tem criança em casa ou quem conta história para crianças.

Em 2020, os dois livros distribuídos são: A visita, de Antje Damm, e Com que roupa irei para a festa do rei?, de Tino Freitas e Ionit Zilberman.

A visita
Somos convidados a participar de alguns momentos do dia a dia de uma mulher chamada Elise, acompanhando as transformações que ocorrem em sua vida a partir da chegada de uma curiosa visita.
Com que roupa irei na festa do rei?
Com referências a uma das mais famosas histórias, texto rimado e ilustrações bem humoradas, somos convidados a desvendar qual será o traje do rei.

Para participar e receber os livros, basta se inscrever no site Eu leio para uma criança e preencher os dados solicitados. Pronto, simples e rápido.

Fusão do Leia Mulheres de Fortaleza com o Leituras Feministas

Olá, leitores!

Há quanto tempo, não?!

Pois bem, retorno ao blog com uma novidade para quem é de Fortaleza e regiões vizinhas: os clubes de leitura Leia Mulheres (LM) e Leituras Feministas (LF) agora serão intercalados.

Antigamente os clubes ocorriam no segundo (LF) e último (LM) sábado de cada mês, agora os encontros ocorrerão apenas no último sábado, sendo um mês para o LM e um mês para o LF, ficando assim:

  • Agosto – Leia Mulheres (As meninas, de Lygia Fagundes Telles)
  • Setembro – Leituras Feministas (Breve história do feminismo, de Carla Cristina Garcia)
  • Outubro – Leia Mulheres (A definir)
  • Novembro – Leituras Feministas (Feminismo para os 99%: um manifesto, de Nancy Fraster)
  • Dezembro – Leia Mulheres (A definir)

De certo modo, ficou melhor porque quem participa dos encontros do Leia Mulheres agora poderá conversar também sobre livros teóricos feministas além dos romances escritos por mulheres e o grupo em si deve aumentar também, já que haverá apenas um  dia por mês de encontro. A parte chata é que as indicações mensais de leituras foram reduzidas, mas nada que seja de outro mundo, rs.

Casa macabra reúne as histórias de Poe

Imagine que macabro seria uma casa que reunisse todos os personagens e histórias sinistras de ninguém mais ninguém menos do que Edgar Allan Poe!

Pois é, o artista Holly Carden se dedicou aos contos do mestre do terror e desenhou um castelo onde cada um dos cômodos acontece uma das histórias de Poe. O trabalho foi árduo, pois cada desenho precisava retratar toda uma narrativa, ou seja, possuir elementos visuais suficientes que remetessem o fã à obra.

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Você pode conferir o processo criativo de Holly aqui (nesse link tem imagens mais detalhadas do castelo e os rabiscos de quando estava sendo criado).

 

 

Caso você tenha interesse, pode adquirir esse incrível trabalho em forma de quebra cabeça clicando aqui.

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Obra póstuma de Ariano Suassuna foi publicada pela Nova Fronteira

Ariano Suassuna é um escritor brasileiro mais conhecido por sua peça teatral que virou filme, O Auto da Compadecida, que mesclou ironias ao divino e aos costumes interioranos do nordeste.

Em 2014 Ariano faleceu e deixou uma série de livros inacabados que trazem o alter ego do autor. Certa vez ele revelou que começou a escrever o Romance de Dom Pantero no palco dos pecadores ainda na década de 80 e apesar de ter se dedicado anos a fio, concluiu apenas dois livros (a ideia original era fazê-lo em 7 volumes). Escritor detalhista, fez questão de desenhar todos os desenhos contidos nessa série, o que levou ainda mais tempo para concluir os livros.

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Aqui Suassuna se permitiu misturar estilos, desde os convencionais até os recurso digitais (há um QC que redireciona o leitor a uma vídeo aula). Uma pena que ele tenha deixado seu projeto A ilumiara inacabado, mas a boa notícia é que a Editora Nova Fronteira lançou em novembro esses dois volumes escritos, mesmo sem a conclusão da história.

Livros para ler o mundo

O site El País Brasil divulgou nessa semana uma lista com 144 livros em que representam os 193 Estados reconhecidos pela ONU. O trabalho foi criado por Backforward24, usuário do fórum Reddit.

Para leitores viciados em desafios de listas literárias, eis aí uma boa oportunidade. Se não for para tanto, a lista serve também como informativo para apresentar obras de países que nunca lemos até então. 😉

Os livros citados são:

EUROPA

Noruega: Fome, de Knut Hamsun

Islândia: A Voz, de Arnaldur Indriðason

Suécia: A Saga de Gösta Berling, de Selma Lagerlöf

Finlândia: Soldados Desconhecidos, de Väinö Linna

Dinamarca: Senhorita Smilla e o Sentido da Neve, de Peter Høeg

Letônia: Nāvas Ena, de Rūdolfs Blaumanis

Estônia: Verdade e Justiça, de A. H. Tammsaare

Lituânia: White Field, Black Sheep: A Lithuanian American Life, de Daiva Markelis

Belarus: Vozes de Tchernóbil: A História Oral do Desastre Nuclear, de Svetlana Alexievich

Ucrânia: A Morte de um Estranho, de Andrei Kurkov

Moldávia: Educação Siberiana, de Nivolai Lilin

Romênia: A Floresta dos Enforcados, de Liviu Rebreanu

Bulgária: Sob o Jugo, de Ivan Vazov

Polônia: Pan Tadeusz, de Adam Mickiewicz

Alemanha: Os Buddenbrook, de Thomas Mann

Países Baixos: A Descoberta do Céu, de Harry Mulisch

Bélgica: The Sorrows of Belgium, de Leonid Andreyev

Luxemburgo: In Reality: Selected Poems, de Jean Portante

Reino Unido: Grandes Esperanças, de Charles Dickens

Irlanda: Ulisses, de James Joyce

República Checa: O Bom Soldado Svejk, de Jaroslav Hašek

Eslováquia: Rivers of Babylon, de Peter Pišťanek

França: O Conde de Monte Cristo, de Alexandre Dumas

Espanha: Dom Quixote de la Mancha, de Miguel de Cervantes

Portugal: Memorial do Convento, de José Saramago

Áustria: O Homem sem Qualidades, de Robert Musil

Suíça: Heidi, de Johanna Spyri

Itália: A Divina Comédia, de Dante Alighieri

Eslovênia: Alamut, de Vladimir Bartol

Croácia: Café Europa, de Slavenka Drakulic

Hungria: Eclipse of the Crescent Moon, de Géza Gárdonyi

Bósnia e Herzegovina: O Diário de Zlata, de Zlata Filipovic

Sérvia: O Dicionário Khazar, de Milorad Pavić

Montenegro: Montenegro, de Starling Lawrence

Albânia: O General do Exército Morto, de Ismail Kadaré

Macedônia: A Irmã de Freud, de Goce Smilevski

Grécia: Ilíada, de Homero

Rússia: Guerra e Paz, de Liev Tolstoi

AMÉRICA

Canadá: Anne of Green Gables, de L. M. Montgomery

Estados Unidos: O Sol É Para Todos, de Harper Lee

México: Pedro Páramo, de Juan Rulfo

Guatemala: Homens de Milho, de Miguel Ángel Asturias

Belize: Beka Lamb, de Zee Edgell

Honduras: Cipotes, de Ramón Amaya Amador

El Salvador: Aroma de Café Amargo, de Sandra Benítez

Nicarágua: O País Sob Minha Pele, de Gioconda Belli

Costa Rica: La Isla de los Hombres Solos, de José León Sánchez

Panamá: Plenilunio, de Rogelio Sinán

Colômbia: Cem Anos de Solidão, de Gabriel García Márquez

Venezuela: Dona Bárbara, de Rómulo Gallegos

Guiana: O Palácio do Pavão, de Wilson Harris

Suriname: Hoe Duur Was de Suiker, de Cynthia McLeod

Guiana Francesa: Papillon, de Henri Charrière

Equador: Huasipungo, de Jorge Icaza

Brasil: Dom Casmurro, de Machado de Assis

Peru: Lituma nos Andes, de Mario Vargas Llosa

Bolívia: Raza de Bronce, de Alcides Arguedas

Paraguai: Eu o Supremo, de Augusto Roa Bastos

Argentina: Ficções, de Jorge Luis Borges

Chile: A Casa dos Espíritos, de Isabel Allende

Uruguai: Futebol ao Sol e à Sombra, de Eduardo Galeano

Cuba: Havana, de Martin Cruz Smith

Haiti: Breath, Eyes, Memory, de Edwige Danticat

República Dominicana: A Fantástica Vida Breve de Oscar Wao, de Junot Díaz

Bahamas: The Measure of a Man, de Sidney Poitier

Jamaica: A Breve História de Sete Assassinatos, de Marlon James

Puerto Rico: When I Was Puerto Rican, de Esmeralda Santiago

Pequenas Antilhas: Vasto Mar de Sargaços, de Jean Rhys

Groenlândia: Islands, the Universe, Home, de Gretel Ehrlich

ÁFRICA

Argélia: O Estrangeiro, de Albert Camus

Líbia: No País dos Homens, de Hisham Matar

Egito: Entre Dois Palácios, de Naguib Mahfuz

Marrocos: O Menino de Areia, de Tahar Ben Jelloun

Mauritânia: Silent Terror: A Journey into Contemporary African Slavery, de Samuel Cotton

Mali: Soundiata ou L’Épopée Mandingue, de Mamadou Kouyaté

Níger: Sarraounia, de Abdoulaye Mamani

Chade: As Raízes do Céu, de Romain Gary

Sudão: Lyrics Alley, de Leila Aboulela

Nigéria: O Mundo se Despedaça, de Chinua Achebe

Camarões: O Velho Negro e a Medalha, de Ferdinand Oyono

República Centro-Africana: Batouala, de René Maran

Sudão do Sul: They Poured Fire on Us from the Sky, de Benson Deng, Alephonsion Deng,

Benjamin Ajak e Judy A. Bernstein

Etiópia: Sob o Olhar do Leão, de Maaza Mengiste

Somália: O Pomar das Almas Perdidas, de Nadifa Mohamed

República Democrática do Congo: L’Ante-Peuple, de Sony Labou Tansi

Uganda: Abessijne Kronieken, de Moses Isegawa

Quênia: Pétalas de Sangue, de Ngũgĩ wa Thiong’o

Tanzânia: Desertion, de Abdulrazak Gurnah

Angola: A Gloriosa Família – O Tempo dos Flamengos, de Pepetela

Zâmbia: Scribbling the Cat: Travels with an African Soldier, de Alexandra Fuller

Moçambique: Terra Sonâmbula, de Mia Couto

Zimbábue: The House of Hunger, de Dambudzo Marechera

Namíbia: Born of the Sun, de Gillian Cross

Botsuana: Agência Nº 1 de Mulheres Detetives, de Alexander McCall Smith

África do Sul: Desonra, de J. M. Coetzee

ÁSIA

Turquia: Meu Nome É Vermelho, de Orhan Pamuk

Geórgia: O Cavaleiro na Pele de Pantera, de Shota Rustaveli

Armênia: The Fool, de Raffi

Azerbaijão: Blue Angels, de Chingiz Abdullayev

Irã: Shahnameh, The Epic of the Kings, de Ferdowsi

Iraque: The Madman of Freedom Square, de Hassan Blasim

Síria: The Dark Side of Love, de Rafik Scahmi

Líbano: The Hakawati, de Rabih Alameddine

Israel: Mornings in Jenin, de Susan Abulhawa

Kuwait: A Map of Home, de Randa Jarrar

Emirados Árabes Unidos: The Sand Fish, de Maha Gargash

Arábia Saudita: Cities of Salt, de Abdur Rahman Munif

Qatar: The Emergence of Qatar, de Habibur Rahman

Iêmen: The Hostage, de Zaid Damaj Mutiee

Omã: The Turtle of Oman, de Naomi Shihab Nye

Cazaquistão: The Book of Words, de Abay Qunanbayuli

Turquemenistão: A Tale of Aypi, de Ak Welsapar

Uzbequistão: Chasing the Sea, de Tom Bissell

Quirguistão: Jamilia, de Chingiz Aitmatov

Tajiquistão: Hurramabad, de Andrei Volos

Afeganistão: O Caçador de Pipas, de Khaled Hosseini

Paquistão: O Fundamentalista Relutante, de Mohsin Hamid

Nepal: Palpasa Cafe, de Narayan Wagle

Índia: O Deus das Pequenas Coisas, de Arundhati Roy

Butão: The Circle of Karma, de Kunzang Choden

Bangladesh: Uma Era de Ouro, de Tahmima Amam

Myanmar: Smile as They Bow, de Nu Nu Yi

Laos: On the Other Side of the Eye, de Bryan Thao Worra

Tailândia: Four Reigns, de Kukrit Pramoj

Vietnã: The Sorrow of War, de Bao Ninh

Camboja: First They Killed My Father, de Loung Ung

Taiwan: Green Island, de Shawna Yang Ryan

Sri Lanka: Anil’s Ghosts, de Michael Ondaatje

Mongólia: The Blue Sky, de Galsan Tschinag

Coreia do Norte: The Aquariums of Pyongyang, de Kang Chol-hwan

Coreia do Sul: A Vegetariana, de Han Kang

Japão: Coração, de Natsume Soseki

China: Dream of the Red Chamber, de Cao Xueqin

Malásia: The Garden of the Evening Mists, de Twan Eng Tan

Brunei: Some Girls: My Life in a Harem, de Jillian Lauren

Indonésia: Child of all Nations, de Pramoedya Ananta Toer

Filipinas: Noli Me Tangere, de José Rizal

Timor Leste: The Redundancy of Courage, de Timothy Mo

OCEANIA

Austrália: Cloudstreet, de Tim Winton

Papua-Nova Guiné: Death of a Muruk, de Bernard Narokobi

Vanuatu: Blackstone, de Grace Mera Molisa

Ilhas Salomão: Suremada, de Rexford T. Orotaloa

Fiji: Tales of the Tikongs, de Epeli Hau’ofa

Nova Zelândia: The Bone People, de Keri Hulme

Fonte

Leitura Coletiva de A Viagem

Olá, leitores!

A Fran, do blog Livro e Café, está organizando uma leitura coletiva das obras da Virgínia Woolf no Clube de Leitura.

A Viagem é a segunda leitura coletiva do Clube, a primeira foi composta por dois contos, e o primeiro romance da Virgínia. A estória é ambientada na boca do Amazonas e muitas pessoas supõem que ela se passe no Brasil, mesmo que as casas e outras descrições não façam jus ao que tínhamos por aqui, parcas noções culturais e geográficas (mas nada que comprometa a grandiosidade da obra).

A leitura de A Viagem deve ser iniciada no dia 26 de junho e vai até o dia 24 de setembro, há bastante tempo para concluir o livro, mesmo que ele seja grossinho (548 páginas nessa edição da Novo Século) e estejamos falando do fluxo de consciência da Virgínia. Vamos tentar.

2-leitura

Para mais informações, acessem a página: http://virginiawoolf.com.br/leitura-coletiva/