O capítulo 7, A violência, faz um apanhado das diversas artimanhas do patriarcado para manter a mulher sob o seu domínio ao longo da história.
Na era vitoriana, era preferível mulheres com sintomas psicossomáticos do que indo atrás de sua liberdade, ter o corpo feminino como frágil para convencer de que era também incapaz. Daí as mulheres sofriam por amor enquanto sufocavam em roupas que pesavam quilos ou morriam na hora do parto.
Então, com o advento da pílula anticoncepcional, as mulheres se sentiam sexualmente mais livres, pois o medo de uma gravidez indesejada ou de morrer numa mesa de parto ou de aborto diminuíra.
Claro, liberdade feminina não é algo que vem fácil na sociedade machista em que vivemos, então, surgiram as várias neuras com a beleza.
Engraçado que quando médicos discutem sobre o envelhecimento ou produtos fazem suas propagandas, é sempre a ruga feminina o exemplo. Homens não têm rugas também? Por que só a ruga feminina incomoda a todos? O corpo feminino além de tão funcional quanto o masculino, precisa também ser lindo e sem mácula.
Os padrões estéticos de hoje são estranhos e me parecem querer deformar mais e mais o corpo feminino. São unhas enormes que parecem garras de um animal selvagem, sobrancelhas desproporcionais, preenchimentos que deformam só para aumentar o volume. E tudo isso para que? São intervenções desnecessárias para alcançar um ideal que tá na moda agora e que daqui a alguns anos mudará completamente e aí vem a eterna frustração.
Talvez a próxima moda seja parecer com extraterrestres, me parece que não estamos muito longe disso.
Há uma parte desse capítulo que mostra como as mulheres que leem e estudam foram tidas como anormais, provavelmente com problemas hormonais, já que a vida intelectual era algo para os homens. Talvez por medo de que um ser tão forte se tornasse consciente de seu lugar, de seus direitos e de suas necessidades.
Você percebe como a autoestima, a liberdade e o corpo feminino são constantemente violentados?
Mulheres, não se submetam aos padrões! Leiam e se mantenham informadas. somos fortes, lute pelo o que você acredita!