É sabido que Virgínia Woolf não gostou muito da obra mais conhecida de James Joyce, Ulisses, e isso resultou em associar o nome dos dois grandes escritores a desprazeres.
Virgínia era crítica literária e por conta disso o seu julgamento sobre Joyce foi tão enaltecido pelos leitores e simpatizantes do mundo dos livros a ponto de muitos considerarem que Virgínia detesta Joyce no geral, não apenas de uma obra dele.
Fofoca literária a parte, vamos ao que interessa: o que eles têm em comum?
- São grandes nomes da literatura e suas obras são lidas todos os anos por vários leitores no mundo;
- São considerados “difíceis de ler” por obras específicas, carma que os segue no imaginário de todo leitor. Virgínia ganhou essa fama com As Ondas e Joyce, com Ulisses;
- Ambos possuem um livro descontraído que vai inteiramente contra a fama de “semi impossíveis da literatura”. Flush é da Virgínia e Dublinenses, o do Joyce;
- Escrevem usando a técnica conhecida como fluxo de consciência;
- São escritores modernistas do final do século XX;
- Personagens que se sentem solitários apesar de todos os contatos sociais que possuem;
- O tempo das narrativas não correspondem ao tempo cronológico da história;
- Se aproximam do realismo psicológico;
- Uso de narrativa experimental;
- Distanciamento e uma iminente sensação de desgraça parecem estar sempre presentes.
Dos livros citados no post, já falei sobre:
- Dublinenses (no WMB)
- (Um) Retrato do artista quando jovem (no WMB)
- As ondas (no WMB)
- Flush
Depois de revisitar esses comentários tão antigos acho que está na época de reler esses livros para tecer novas ideias sobre eles, rs.